Alenquer é o reino da obra pela obra: um equipamento desportivo aqui, uma rotunda ali e uma um portal dos vinhos, sabe Deus onde, …, ah, e umas tantas e quantas requalificações por tudo o que é sítio!
Tudo obras desgarradas, sem qualquer lógica integradora, sem qualquer plano estratégico de desenvolvimento minimamente consistente que as sustente.
Ao longo dos anos Alenquer viveu diversos surtos de desenvolvimento, mais ou menos conseguidos, obviamente influenciados pelas diversas conjunturas sócio-económicas das respectivas épocas, mas conseguindo agarrar as diversas oportunidades que foram surgindo.
No entanto os últimos trinta anos foram apenas oportunidades perdidas.
O segredo para o desenvolvimento de uma localidade como a nossa vila deve assentar na existência de objectivos claros, primeiro sonhados, depois concretizados, de metas traçadas que serão alcançadas, de estratégias delineadas que deveram ser cumpridas.
No entanto planeamento, desenvolvimento, ou estratégia, dificilmente farão parte do curriculum do nosso executivo camarário. Bom exemplo disso é o atentado efectuado as Arvores que se encontravam junto ao Rio de Alenquer, que de repente foram cortadas e arrancadas, sem o consentimento dos Alenquerenses.