Num dos concelhos, do nosso país, onde a factura da água é paga a peso de ouro, é totalmente inadmissível que tão preciso bem seja desperdiçado. O facto é que pelo menos durante dois dias, a nossa água correu a céu aberto, em direcção a pequena ribeira de Paredes, Alenquer.
Um problema de ruptura é admissível, no entanto o que não se consegue compreender é que após serem contactados os serviços da EPAL, para o facto de existir uma fuga de água junto as suas instalações na Quinta de Santa Teresa, em Paredes, nada fosse feito.
Pelo menos 24 horas depois a ruptura, de onde terão sido desperdiçados alguns milhares de metros cúbicos de água, ainda estava por reparar.
É verdade, na sexta-feira a noite por volta das 22H, altura em que passei junto ao parque infantil da Quinta de Santa Teresa e apercebendo me que estava a correr um autentico riacho a céu a aberto, e pelo que poderia perceber a ruptura era mesmo junto ao muro das instalações da EPAL, liguei então para EPAL a avisar do sucedido e do outro lado foi me dito que encaminhariam o assunto para a EPAL de Alenquer.
Qual não foi o meu espanto, no dia a seguir, ao chegar ao parque infantil acompanhado pela minha filha para as suas brincadeiras no parque infantil e deparo me com o mesmo cenário, agua a correr como se de uma nascente se trata-se.
Como o primeiro contacto com a EPAL, não tinha dado em nada, contactei então a CMA, que rapidamente encaminhou o assunto para as Aguas de Alenquer, passado, pouco mais de 20 minutos surgiu então um técnico do piquete das Aguas de Alenquer, que constatou, tal como tinha previsto, que a ruptura era mesmo da EPAL.
Providenciou o contacto então com a EPAL para que o assunto fosse resolvido.
O que realmente me causo estranheza é que, a EPAL não tenha reagido, no primeiro contacto, na noite de sexta-feira, para travar o desperdício da água, que todos nos pagamos tão caro.
Fotografia tirada no dia 23-07-2010 as 22:34
Fotografias tiradas no dia 24-07-2010 as 21:30
Alenquer
Politica
Informação