Os trabalhadores da Opel da Azambuja arrancam hoje para mais um dia de greve. A paralisação foi a forma encontrada pelos funcionários para exigir a manutenção da unidade fabril em Portugal.No plenário de ontem, a maior parte dos trabalhadores aceitou avançar com a paralisação. Ficou definido uma hora de greve nos cinco turnos existentes.
Em solidariedade com os funcionários da Opel da Azambuja, os trabalhadores das fábricas da General Motors em Eisenach, na Alemanha, e Saragoça, em Espanha, vão parar também duas horas por turno.
Na próxima sexta-feira haverá novo plenário, onde os trabalhadores da Opel da Azambuja vão debater novas formas de luta.
A fábrica da Azambuja foi considerada uma das mais competitivas da GM Europa. Só nos primeiros cinco meses deste ano foram produzidas mais de 34 mil unidades, mais 10,4 por cento do que no ano passado. A produtividade da fábrica leva os trabalhadores a estranharem a decisão do encerramento.
Alenquer
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